Horas que os atormentam
Roubos que os alimentam
O dia é um tormento
A noite, um alento.
Olhos tristes, em lágrimas afogados
Sorrisos a tempos desperdiçados
Mãos sujas suadas
Roupas rasgadas
Marcas de uma longa caminhada.
No rosto, ainda a expressão de criança
Mas tanta necessidade os fazem perder a esperança.
Uns passam, dão um trocado
Outros quando os vêem, correm para se esconderem
Sua necedade aumenta com a idade
Pois escolas não frequentam
Aprender nem tentam
Deus, também não sabem onde está
Às vezes não lembram de rezar
Pés no chão
Famintos de compaixão
Maltratados de coração
Pelas ruas vão...
(J.L.)
* Fiz este poema 13 anos atrás ...
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Marcadores: criança de rua, meninos de rua 1 comentáriosLonge da compreensão de mim mesma
Não pergunte pela música, nem pela dança
Traída pela arte, ferida pelos tons
No embalo da dor que virou tormento
Eu não sei dizer os porquês
Existe tanta ausência aqui dentro
Na sensação de usurpação da tristeza
Do que me foi tirado sem dó
Eu tentei questionar e dotado de poder veio o mal
Que vem e destrói, vem e cega, vem e rouba...
Acomete bons corações e deixa perturbações
E deixa consequências como eu
Não tenho dúvida do que quero, nem do que sinto
Mesmo que meu momento seja sem sons para dançar
Estou com os pé doentes, machucados, nós na garganta...
Tal calamidade abateu-me
Feridas expostas para não me enganar
Para não fugir, nem maquiar nenhuma situação
Não sei esconder minhas expressões
Só sei que agora não consigo cantar nem bailar.
(J.L.)
domingo, 30 de janeiro de 2011
Marcadores: artes, compreensão, dança, música 0 comentáriosNada me tem durado
Tudo se vai ou se foi
E fico eu, sozinha
É tão duro a despedida
Você não sabe o que foi de você
Com o outro...
Pode ter ido algo
Pode não ter deixado nada
Isso depende das atitudes tomadas
Eu espero ter lançado boa semente
E que, se a lembrança um dia tomá-la
Seja de respeito e saudade
Saudade não do que sou
E sim do que fiz
Porque é o que faço que deixa marcas
Lembrarei de tua serenidade
Tua dedicação e simplicidade
E certamente deixaste muito de ti
Como não me contento com despedidas
Eu prefiro acreditar no teu caminho escolhido
Vá, sabendo sempre que tem seu lugar em mim.
(J.L.)
sábado, 29 de janeiro de 2011
Marcadores: despedida, distância, saudade 1 comentáriosDe longe eu fico
E é escolha própria
Já cansei de estar por aí
Não quero mais mostrar-me
Eu prefiro meu canto
Lá eu medito
Eu leio, escrevo, choro
E ninguém pode ali me encontrar
Fico sem falar
Sem cantar, nem dançar
Só dança quem consegue se alegrar
Eu prefiro silenciar
Virei ostra no vasto mar
E não me tenho saudade
Na tentativa de criar a preciosa pedra
Eu prefiro meu canto.
(J.L.)
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Marcadores: meu canto, ostra fechada, silêncio, solidão 0 comentáriosQuando me vem o silencio
Nas noites intermináveis
Povoadas de pensamento
Que chegam para calar apenas
Quando me vem a tristeza
Torpeza da fragilidade
Alimentada pelas lágrimas
Que rolam na alma sem paz
Quando me vem o infortúnio
Do que sou pelo que não sou
Registrados na essência
Que flagela o ser sem compreensão
É quando vem tudo e mais um pouco
Do que me dói e tortura
De quando sentido não mais se encontra
E que buscas são vãs e só se espera o fim
É quando me cai a insônia da madruga
Revestida de real morte em vida
De uma vida sem vida
Sem cores, nem sons, nem palavras
Já não sou quem procurava ser
Para ser o que me fizeram
Roubada dos sonhos, do tal amor
Ser apenas a melancolia da história minha.
(J.L.)
Hoje aquela dor veio sem demora
Sem explicar, mas ele chora
Chora meu coração amando
Chora meu coração, chora...
Hoje, com os primeiros raios de sol
Com o primeiro abrir dos olhos
Veio aquela dor doida de amar escondida
Chorou meu coração, chorou...
E por que chora coração?
Por que chora?
Não sabes tu que é proibido?
Senão, não amarias escondido?
Ainda tens esperança?
Por que não se torna uma vaga lembrança?
Ah, Coração que não se cansa de amar...
Que mesmo sofrendo, sabe esperar, sabe renunciar...
Assim Ele ama, ama, ama...
Assim Ele chora, chora, chora...
Pelo que não tem
Pelo que talvez nunca terá
Meu coração sabe
Mas sempre fico a perguntar:
Por que chora coração?
Por que chora???
(J.L.)
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Marcadores: amor, chora coração, coração, coração chorando, lágrimas 1 comentáriosPor que usá-las?
Elas são a continuação
Do que não posso escrever
Do que não posso entender
Do que não posso fazer...
(J.L.)
As vezes não sabemos como
Tudo parece distante
Chove lá fora
Chove dentro de nós
Não sabemos como
Mas o amor se reconstrói sempre
Mesmo diante da decepção
E por vezes diante de nãos
O amor é assim
Toma conta sem fim
Não sabemos como
E sempre renasce em mim
Eu queria afastá-lo
Às vezes é bem melhor
Sair desta dor que consome
Deste sentimento com nome
Quem não sabe não sente
Que sente não esconde
É verdade, não se esconde o amor
Ele se mostra a cada instante
Basta eu achar que não preciso
Para sentir falta de ti
Faz falta em mim
Não faço falta em ti
Amor é bem assim
Nem sempre amamos quem nos ama
Ama-se apenas
Vive-se pela esperança infinda do verbo amar.
As vezes não sabemos como...
(J.L.)
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Marcadores: amar, amor, viver 2 comentáriosVou para a chuva
Querendo que ela leve de mim muita coisa
Penso que pode lavar minha angústia
Meu peito destruído e cheio de resquícios
Penso que ela pode fazer isso
E fico ali...Esperando...
Ser lavada...
Tenho medo dos raios
Escuto os trovões
Ainda penso que ela tem esse poder
E o máximo que consigo
É uma noite de febre
E cheia de delírios.
(J.L.)
domingo, 23 de janeiro de 2011
Marcadores: chuva, lava-me chuva, noite de chuva 0 comentáriosSentimo-nos muito bem quando dizemos que algo é nosso.
- Ah, essa blusa é minha!
- Esse sapato é meu!
- Ele é meu amigo!
- Ela é minha namorada!
Incrível este nosso sentido de posse!
As vezes queremos até mandar nos pensamentos, nos sentimentos dos outros.
Pobre de nós! Exigimos tanto respeito e não sabemos respeitar as pessoas que amamos porque nos sentimos donos.
Chantageamos, intimidamos, reclamamos, exigimos, porém, dizemos que amamos.
Que amor é este que não constrói?
Que amor é este que o outro aos poucos destrói?
AMOR EGOISTA! Aquele amor que não pensa no outro. Ele quer se sentir bem, não importa como, faz sempre o que quer para satisfazer a si mesmo. Ele quer ser amado mesmo sabendo que não ama da mesma forma. Ele quer atenção e só presta atenção no outro para poder exigir atenção. Ele quer satisfação mas não quer satisfazer. Para quê? Está tudo bem pra ele! Ele quer renuncia, você tem que deixar o que tiver porque ele é o mais importante. Ele não erra nunca, está sempre certo.
AMOR EGOÍSTA deixa o outro muitas vezes com AMOR BOBO.
AMOR BOBO que quer entender, que quer ajudar, dar atenção, que quer amar, porém, sofre, sofre e sofre porque por mais que tente nunca é o suficiente para o AMOR EGOISTA.
AMOR BOBO chora, grita, fica sufocado, preso, dependente, escravizado. Vez por outra ele pode acordar e se transformar em AMOR PROPRIO, outras ele pode continuar a acreditar que um dia vai mudar... um dia... mas um dia pode cansar.
Nenhum constrói o outro assim: EU quero = VOCÊ faz. Nenhum dos dois são livres e nem podem ser felizes porque não há construção do outro. Ninguém é perfeito por isso o AMOR tem que ser CONSTRUTIVO e não exigido, tem que ser explanado, conversado e concordado de ambas as partes. Renuncio eu, renuncia você,mas sempre haverá aquele que se dedica mais e nisso é preciso cautela para não se transformar em AMOR EGOISTA.
O outro não é você e não faz e nem sente da forma que você sente. O outro é o outro! É aquele que junto comigo pode construir outros. Porque é fácil pensar em MIM mesmo, porém, quando existe uma outra pessoa é preciso pensar em “ NÓS ”.
Para ser feliz ao lado de alguém é só não esquecer o EU + VOCÊ = NÓS, daí já é uma construção.
Muitas das vezes nossa conta tem sido errada, na soma tem dado mais o “ EU “ e é ai que esquecemos que o outro tem sentimentos. Para mim, é só nessa hora que o AMOR fica cego, quando não é capaz de ver o bem e o AMOR que o OUTRO lhe traz.
(J.L.)
sábado, 22 de janeiro de 2011
Marcadores: amor, amor construtivo, construindo o amor 0 comentáriosEu chorei o que não podia
Eu chorei o que não devia
Eu amei o que não posso e nem devo
Por isso eu chorei...
Eu chorei meu erro errado demais
Eu chorei meu pranto doído de doer
Eu amei o errado, eu errei no amor
Por isso eu chorei...
Eu chorei por minha esperança
Eu chorei até por ser especial
Eu amei a ilusão de que podia ser especial
Por isso eu chorei...
Eu chorei também a lembrança
Eu chorei a desconfiança
Tudo porque amei sem cobranças
Por isso eu chorei...
Eu tento rir na convivência
E por dentro derramo lágrimas sem cessar
Eu chorei e choro a dor de amar...
(J.L.)
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Marcadores: chorar, dor, dor de amar, lágrima 0 comentários"E não encontro Deus se não buscá-lo.
E não existe busca de Deus se não há renuncia de mim mesma."
(J.L.)
O hoje é o dia mais importante
Não importa o ontem
Nem o amanhã
O hoje é que me dará o amanhã
E me permite refazer o que ontem não deu certo
Se há vontade
Se há desejo
De recomeço
De amar
O hoje é que importa
Não o erro de ontem
Nem o que talvez aconteça no amanhã
O amor vale mais que qualquer erro
É perdoando hoje
Amando hoje
É o querer acertar hoje
Que me dará grandes possibilidades
Cada dia com sua vivencia
É assim, penso eu
Se tomamos a estrada errada ontem
Hoje podemos pegar o retorno
Não importa os desencontros
E sim o encontro que podemos fazer agora.
(J.L.)
Das coisas que aprendi Nos discos...
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor é uma coisa boa
Mas também sei que qualquer canto
É menor do que a vida de qualquer pessoa..
Por isso cuidado meu bem há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal está fechado prá nós
Que somos jovens...
Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz...
Você me pergunta pela minha paixão
Digo que estou encantada como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento cheiro de nova estação
Eu sei de tudo na ferida viva do meu coração...
Já faz tempo eu vi você na rua
Cabelo ao vento
Gente jovem reunida na parede da memória
Essa lembrança é o quadro que dói mais...
Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Como os nossos pais...
Nossos ídolos ainda são os mesmos
E as aparências não enganam não
Você diz que depois deles não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer que eu tô por fora
Ou então que eu tô inventando...
Mas é você que ama o passado e que não vê
É você que ama o passado e que não vê
Que o novo sempre vem...
Hoje eu sei que quem me deu a idéia
De uma nova consciência e juventude
Tá em casa
Guardado por Deus contando vil metal...
Minha dor é perceber que apesar de termos
Feito tudo, tudo, tudo o que fizemos
Nós ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Como os nossos pais...
Cristo:
Toma a tua cruz e segue-me
Toma a tua vida e doa
Toma o teu coração e ama o irmão.
Eu:
Senhor não posso mais suportar
Esta cruz que eu estou a carregar
Minha vida e me coração
Sem amor, sem o perdão
Senhor não posso mais suportar
A tristeza que invade o meu olhar
Eu preciso agora falar
Nem a Ti eu consigo encontrar
Cristo:
Eu ouvi teu clamor, tua dor
E conheço bem tua angústia e rancor
Sei que teu julgo tem pesado demais
É por isso que vim trazer paz
Vede os cravos em minhas mãos
Vede os espinhos e então
Vede a cruz que carreguei
Vede o Amor com que te amei
Quando não puder suportar
Chama por mim e venho ajudar
Toma a cruz e comece a andar
E nos calvários da vida
Sou Amor que te ensina a amar...
Eu:
Vejo os cravos em Tuas mãos
Vejo os espinhos e então
Vejo a cruz que carregou
Vejo o Amor com que me amou
Quando eu não posso suportar
Chamo por Ti e vem me ajudar
Tomo a cruz e começo a andar
E nos calvários da vida
És Amor que me ensina a amar...
(J.L.)
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Marcadores: cruz, cruz de Cristo, Jesus Cristo, segue-me, toma a tua cruz 2 comentáriosLevada pelo vento
Pela chuva
Pelo mar
Não sou mais que isso
Grão de areia
Levada a qualquer lugar
Pequeno
Sem causa
Sem destino
Criaste-me assim
Terra, pó
Sou assim, mais um
E só Tu Senhor sabe
O que se pode construir
Com teus grãos de areias.
(J.L.)
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Marcadores: Deus, grão de areia 1 comentáriosAlgumas coisas são bem verdades
Existem os que não pensam em se redimir
Muito menos achar-se errado
São certos demais para errar
Algumas pessoas são bem determinadas
Nos erros, nos seus desejos, na sua realidade
E por isso acha que não erra
Considera-se realista dentro da irrealidade causada por si
Existem os que não aceitam o perdão
Os que nunca aceitarão desculpas
Porque são “bons” demais e pensam que não precisam
E se alguém o faz eles não compreenderão
Só alguém verdadeiramente conhecedor de erros
Saberá conhecer o perdão, as desculpas
Só o coração que sabe reconhecer-se errado
É que tenta fazer e buscar o que é certo.
(J.L.)
E que dia não tenho me lembrado?
Que dia as lembranças me abadonaram?
Só lembramos quando algo nos foi importante
Por que lembrar de ti hoje?
E isso a ti não importa
Nem minhas lembranças
Nem minha saudade
Nem minha vontade
E hoje logo pela manhã
Escorreu aquela lágrima
Do saber não poder
Do estar não poder abraçar
Hoje logo cedo o coração me apertou
Eu só pude orar, no meu silêncio
Hoje se celebra mais vida
Esta que tu decides como vai viver
Eu só pude orar e nem sei mais se sei fazer bem
Ou se algum dia eu orei como Deus queria
Mas humildemente eu pedi a Cristo
Bençãos para a sua vida.
(J.L.)
O pintor tinha muitas telas
E foi assim que ele me chamou para pintar em sua vida, a arte
Para traçar os detalhes do íntimo
As cores dos sonhos
Aos seus olhos eu bem pintava
Meu riso era o melhor quando a cor tocava a tela
As telas que me deste eram cinzas
E eu aplicava-lhes minhas melhores cores
Meu desejo era tão intenso
Fazer daquelas telas as mais lindas
Porque meu coração nunca se enchera tanto de alegria
E alegria faz diversas artes, pinta diversos quadros
E quando eu pintava um, achava-o sublime
Era sempre diferente mas não condizia aos teus olhos
As cores ali não te encantavam
E dava-me mais telas cinzas
Eu pintava, pintava
Você trocava, trocava
Tela e mais tela, cinzas...
E eu as colorias, todas
Então, já não aguentou mais minhas telas coloridas
Despediu-me e fui-me embora triste
E ficaste com tuas telas cinzas que jamais tu mesmo soubeste pintá-las
E eu deixei de pintar porque a alegria deixei de sentir.
(J.L.)
Eu olho a longa estrada
Estou nela
Andando sozinha
Eu olho ao fim
Não tem fim
Então sigo
Andando
Sem pressa
Sem esperar
Até sem querer chegar
O bom mesmo é caminhar
E ver que tudo fica para trás
Caminho até a exaustão
Sentindo as dores pernas
Doe-me ter que voltar
Para a vida que faz chorar
Para o quarto solitário
Para os poemas impertinentes
Para os pensamentos insolentes
A estrada não me pertence
Eu caminho por caminhar
Quando paro, cansada eu penso
Cansei de caminhar.
(J.L.)
Você constrói e demole,
sábado, 15 de janeiro de 2011
Marcadores: Never is a lon time, nunca é por muito tempo, Roxette, tempo 0 comentáriosUm dia só queremos mesmo quem não nos exija grandes pensamentos, grandes conhecimentos, grandes discursos e entendimentos.
Um dia só queremos mesmo quem nos permita sermos silencio, longe de qualquer agitação e nele nos amar mais ainda.
Um dia só queremos mesmo quem nos seja amigo, quem escute nossos desabafos, atentos, em respeito ao nosso sentimento.
Um dia só queremos mesmo um eu e um você, que juntos compartilham dores e alegrias em busca de compreensão.
Um dia só queremos mesmos quem sabe apreciar a melodia da vida, quem não nos culpe por não sabermos ainda dançá-la e que nos permita aprendê-la.
Um dia só queremos mesmo quem nos aproxime mais de Deus e só nos permite isso quem está próximo Dele.
(J.L.)
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Marcadores: alguém ao lado, amor, companheirismo, Deus, querer, só queremos 0 comentáriosEles buscam a luz
Eles buscam o sol
Seus olhares no horizonte
No nascente, no poente
Na certeza do que querem
A natureza me ensina
Como é preciso determinação
Como é preciso direção!
(J.L.)
“ E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tiver sol
É pra lá que eu vou...”
( Jota Quest)
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Marcadores: caminho, determinação, direção, girassóis, girassol, horizonte, sol 0 comentáriosA saudade me tortura
E não esqueço dos seus olhos a doçura
Lembro-me de tudo que se passou
E só nostalgia foi o que restou
O meu coração te procura
Nada me faz esquecer sua ternura
Amei-o e digo que tudo acabou
Resplandecendo em mim seu olhar que encantou
Desde o primeiro instante já soube
O amor me encontrou quando conheci você
E o que faço agora para esquecer?
Se tudo me lembra você
Um dia talvez ao meu lado terei
Essa pessoa que tanto amei
Lá fundo vejo a felicidade
Insistirei...
Um dia vencerei a saudade.
(J.L.)
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Marcadores: hora, perdido no tempo, tempo 0 comentáriosAssim somos nós
Nesta arte da vida
Teremos sempre de passar pela morte
Ela nos tira daqui
E nos leva para a eternidade
Para perto de Deus
E aqui fica a saudade, ah saudade
Daqueles com quem convivemos
E aprendemos a amar
Fica aquela lição de vida
De quem soube lutar por ela
Até o último instante
Fica aquela simplicidade
De quem com amor serviu a Deus
Mesmo sem entender alguns porquês
Fica as nossas indagações
Lembranças, recordações
De quem soube ser jovem e ser cristão
Fica o nosso luto
Mas fica também nossa esperança
De reencontro no infinito de Deus
Lembraremos com alegria
Das canções tocadas por ti
Tocadas com amor e dedicação
Filho de Deus em Deus está
Sabemos disto
Esta é a verdade que você nos ajudou a proclamar.
Acreditamos!
Isto é fé, a esperança do que ainda não vemos
E nos veremos nesta certeza
Deus te recebe com alegria
Tu que em vida soube bem servi-lo.
Saudades Eternas Amigo !!
(J.L.)
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Marcadores: amigo, jovem cristão, lembrança, lição de vida, luto, morte, saudade 0 comentáriosFostes escolhida não como uma qualquer
Mas por ser bendita entre as mulheres
Seus planos talvez fossem diferentes
Mas ela preferiu confiar no Senhor
Fostes uma mulher corajosa
Quando disse sim e deu ao mundo o Salvador
Quanto as suas obrigações de mãe não tenho nem o que falar
Qual mãe por seu filho não se doará?
Sabia que era mãe do filho de Deus
Mas foi ela que pediu para Ele se revelar
E Ele, Jesus, seu reinado começou a proclamar
Sua humildade é indiscutível, pois sendo mãe do Rei
Ainda assim fez-se filha de seu filho
Fostes a mãe mulher mais forte, pois ao vê-lo pregado na cruz, chorou...
Mas mais uma vez confiou porque era a vontade do Pai
E tantos outros adjetivos posso lhe dar
Mas a paciência não pode faltar
Ela nunca deixou de acreditar
Nas palavras de seu filho
No mundo novo que pode se formar
Até o Paráclito ela soube esperar
E coroada Rainha
Instituída mãe dos homens
Por todos nós está a orar.
(J.L.)
domingo, 9 de janeiro de 2011
Marcadores: Mãe da Igreja, Mãe dos Homens, Maria, Maria de Nazaré, Maria Mãe de Jesus, Nossa Senhora, Santa Maria 0 comentáriosEra de ouvir falar que eu conhecia o Amor
Foi também de a outros observar
Cada um no seu jeito próprio de demonstrar
Foi de provar o que eu julguei amor
E que não passou que pude saber que ele é livre
E que só o tem quem o permite
Porque quem coloca porém não sabe o sabor que contém
Amor, Amor!
Independente de tudo, submisso a Ele mesmo.
(J.L.)
sábado, 8 de janeiro de 2011
Marcadores: amor, independente, liberdade, submissão 2 comentáriossexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Marcadores: arrogância, conhecimento, sabedoria 0 comentáriosMesmo quando só melancolia
Viver só traz desarmonia
Sem um amor pra suportar viver
Mesmo quando a casa é oposto ao que é bem viver
E choras sem saber bem por que foi, sente
Há uma força em nós, meu grande amigo
Mais forte que ficar sozinho
No velho mundo gasto e sem calor
Estás farto de uma vida que não tem valor
E de certa nostalgia que não te deixa em paz
Quando for tocar o dedo na ferida
A força que ela tem, o preço de uma vida
De nada valerá viver
Se a gente não sonhar
A vida é só pagar pra ver
Hoje, quando o ódio move o mundo
E o silêncio toca o fundo
Com um rumor que não suporta mais
E te dói pensar que o mundo é terra de ninguém
Mesmo quando a esperança
Por si só não bastar mais
Só nos valerá se nessa morte em vida
O amor com amor pagar o preço de uma vida
Se não se sonha mais, de que nos valerá
Mesmo a quem por mal ofende
Ou que nos vende sem pagar
Quando divisar a terra prometida
A reconhecerás, o preço de uma vida
Aquele que pagar pra ver
Nunca mais vai se afastar
Nunca mais vai se perder
Nos barracos das favelas
Dessa nossa hipocrisia
Mesmo em meio às etiquetas
De uma falsa cortesia
É o anjo que te guarda
E que reconhecerás
Como a força mais ousada que há em nós
Que sonha e não se renderá
Quem viver verá a sorte decidida
O amor irá pagar, o preço de uma vida
Se não se sonhar mais, de que nos valerá
O que luta cada dia por ser em nós
O que não morrerá
Quando divisar a terra prometida
A reconhecerás, o preço de uma vida
Aquele que pagar pra ver
Nunca mais vai se afastar
Nunca mais vai se perder.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Marcadores: amor, amor com amor pagar, Fábio de Melo, O preço de uma Vida 1 comentáriosÉ tão incerto meu caminho
É tão concreta minha dor
É tão sufocante os tormentos
É tão distante minha paz
Todo dia dói!
Todo dia tenho o misto de choro, de raiva, de aceitação, de perdição
Todo dia penso, repenso, espero, não espero
Todo dia entendo, não entendo, sei, não sei
Todo dia ganho e perdo, vem e se vai
Todo dia é nada!
Onde me perdi eu me pergunto
Onde fiquei? Queria buscar-me
Queria encontrar-me novamente
Todo dia eu sinto saudade
Como dói o dia!
Todo dia dói voltar pra casa
Todo dia dói quando a noite chega
Todo dia me corrói o peito
Todo dia se angustia a alma
Todo dia é nada!
Todo dia me bate a solidão
Todo dia me chora o coração
Todo dia a madrugada tem me pertencido
Todo dia pareço ter morrido
Todo dia dói!
(J.L.)
Dedicado a Amiga Françoile Lopes.
Eu lembro de nós tão pequeninas
A idade mais terna e inocente de nossas vidas
Brincávamos, subíamos morros
Fui sua primeira amiga naquela cidade
Estudamos juntas, éramos confidentes
Daquele tipo de mandar cartinhas
Descrevendo ali o que sabíamos sobre amizade
Sobre nós, sobre o futuro
A distância nos separou por muito tempo
Mas sempre acreditei em nossos sentimentos
E nem distância nem tempo destrói o que se constrói bem
Estamos aqui como provas desta realidade
Ainda distantes, mas bem mais presentes na vida uma da outra
Agora é assim, nossa divisão de partilha
Por meio da tecnologia que nos reaproxima
Da amizade que não perece
Sua vida tão bem construída e corrida
Minha vida tão bem incerta e ainda por desbravar
E você tão sem tempo ainda com tempo para mim
Como na infância distante porém jamais sem esquecimento
Andei por muitos lugares e conheci muita gente
Mas eu sempre pegava aquelas cartinhas
Principalmente quando me decepcionava com alguém
Eu sempre as lia, davam-me forças para voltar a acreditar
Sempre fui assim, ligada ao simples, ao terno, às palavras...
Desde pequena que trago esta compreensão
De liberdade ao sentimento, àquilo que somos como pessoa
Sim amiga...
Foi nessa liberdade que aprendemos o valor de nossa Amizade.
(J.L.)
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Marcadores: amizade, confidentes, infância, liberdade 1 comentáriosexistem homens presos na rua e livres na prisão.
É uma questão de consciência." [Ghandi]
Perdi a conta das noites em clara
Das lágrimas derramadas
Dos risos forçados
Dos dias passados
Perdi a conta dos conselhos
Dos entendimentos
Das orações
Dos tormentos
Aceito meus espinhos
Esta estrada difícil de caminhar
Sem mais contar
Deixo tudo passar
Cada ação tem seu momento
E se agora choro, deixo rolar
Esperando apenas a hora
Sem contar eu sei que vou levantar.
(J.L.)
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Marcadores: choro, conta, dias tristes, noites 1 comentários
Saí vagando pelas ruas
Sem destino
Coberta pelas gotas das chuvas
Pelas lágrimas incontáveis
Chovia mais dentro de mim
Tanto que encharcava
Submergia nos rios de minh’alma
Fazendo-me afogar em mim mesma
A pior tempestade é aquela travada dentro de si
Por mares desconhecidos
Do ódio, do amor, das esperanças perdidas
Dos raios e trovões temerosos da inconsistência
Sem saber para onde ir eu voltei
As vezes é bom voltar
As vezes eu não gostaria de voltar
Nunca mais, apenas ir
E assim enfrentrar qualquer tempestade.
Sem querê-las
Sem detê-las
Elas vêm
Molham meu rosto
Escorrem...
Caem ao chão
E também molham o colchão
São ligeiras
Certeiras nas noites de solidão
São quentes
Correntes
Totalmente descontentes
São precisas
Incontroláveis
São lágrimas
Por dor
Do desamor.
(J.L)
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Marcadores: desamor, dor, lágrima 0 comentáriosdomingo, 2 de janeiro de 2011
Marcadores: criador, criatura, dedo de Deus, Deus, lei do Senhor, salmo 1 1 comentáriosAlguns buscam a paz enquanto outros fazem guerras e plantam o medo, o terror e matam inocentes e estão a destruir cidades, famílias...
Um grito de paz ecoa! Mas parece não fazer diferença.
No anseio de ser poderoso, de chegar onde ninguém chegou, de querer entender tudo sem entender que para se viver antes é preciso que a paz esteja em nossos corações e que o mundo somos nós que construímos..
É! E o que fizemos com o nosso mundo?
Já parou para se perguntar?
Eu vejo o egoísmo brotar do intimo do homem, corrompido por seus desejos fúnebres, de satisfação. O homem tomou suas asas para voar, não quer precisar mais de Deus, basta-lhe o seu conhecimento, aquilo que lhe atrai e lhe é conveniente.
Sim, o mundo precisa de paz porque os homens se perdem dentro de si.
Eu esmoreço de ver os jovens se perdendo nas drogas, de ver perderem suas vidas por vícios e por frustrações, porque já não existe coragem para lutar. Lutar pra quê? Em nome de quê?
Eu vejo a educação não fazendo seu papel e transformando alunos em repetidores de informações sem terem consciência do que podem desenvolver, eu vejo os educadores voltados para os seus prazeres e esquecerem a moral. Mas que moral? É , ta tão difícil que já não se falam mais das boas condutas, porque o normal é ser esperto e ser esperto é passar os outros para trás, essa é a cultura implantada goela a baixo de nossas criança e nossos jovens.
Eu vejo a saúde morrer, enfileiradas nas filas de hospitais, sendo maltratados por “profissionais” da área e que não demonstram um pingo de sensibilidade, a não ser que você tenha dinheiro para ser “tratado” como deve.
Eu vejo as leis regirem as atitudes que deveriam ser de livre consciência, como dar um assento no ônibus para uma pessoa idosa ou deficiente.
Eu vejo os pastores perdendo seu rebanho por não saberem acolher seus fieis, porque a religião é aquela que deve nos conduzir a sermos imitação de Cristo ,e Cristo não fazia o que a maioria faz hoje.
Eu vejo a falta de oportunidade, criado por um sistema governamental que rege nosso país, que dá tanto dinheiro pro carnaval enquanto nossos sonhos de pátria tão antes requeridos com sangue e suor, desfilam nas avenidas fantasiados quando muitos morrem de fome.
Eu vejo o mal do século XXI trazendo a forte onda de um futuro mesquinho, de pessoas sem sonhos, sem projetos, sem anseios de amanhã, trancadas dentro de si, remoendo entulhos imaginários de rejeição, solidão e desesperanças, tudo por falta de humanidade.
Assim exponho alguns desejos meus e talvez seus:
Desejos de paz!
Paz para o meu e para o seu coração.
Desejos de esperança que tudo renova!
Desejos de Amor, que ama o próximo!
AGAPE!
(J.L)