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Quando me vem o silencio
Nas noites intermináveis
Povoadas de pensamento
Que chegam para calar apenas
Quando me vem a tristeza
Torpeza da fragilidade
Alimentada pelas lágrimas
Que rolam na alma sem paz
Quando me vem o infortúnio
Do que sou pelo que não sou
Registrados na essência
Que flagela o ser sem compreensão
É quando vem tudo e mais um pouco
Do que me dói e tortura
De quando sentido não mais se encontra
E que buscas são vãs e só se espera o fim
É quando me cai a insônia da madruga
Revestida de real morte em vida
De uma vida sem vida
Sem cores, nem sons, nem palavras
Já não sou quem procurava ser
Para ser o que me fizeram
Roubada dos sonhos, do tal amor
Ser apenas a melancolia da história minha.
(J.L.)
1 comentários:
''Depois da chuva sempre vem o arco-íris''
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