Deixo aqui um pouco de mim. Deixe-me um pouco de você!






As vezes não sabemos como
Tudo parece distante
Chove lá fora
Chove dentro de nós

Não sabemos como
Mas o amor se reconstrói sempre
Mesmo diante da decepção
E por vezes diante de nãos

O amor é assim
Toma conta sem fim
Não sabemos como
E sempre renasce em mim

Eu queria afastá-lo
Às vezes é bem melhor
Sair desta dor que consome
Deste sentimento com nome

Quem não sabe não sente
Que sente não esconde
É verdade, não se esconde o amor
Ele se mostra a cada instante

Basta eu achar que não preciso
Para sentir falta de ti
Faz falta em mim
Não faço falta em ti

Amor é bem assim
Nem sempre amamos quem nos ama
Ama-se apenas
Vive-se pela esperança infinda do verbo amar.

As vezes não sabemos como...

(J.L.)

2 comentários:

Anônimo disse...

O amor sempre se controi na medida em que vc sabe ama e nao ha tribulacao que destrua o verdadeiro ama de um ser.bjsss

Vania Xavier disse...

É verdadeiramente impressionante como às vezes conseguimos nos identificar numa poesia...
Muito interessante.