Deixo aqui um pouco de mim. Deixe-me um pouco de você!







Foi assim a primeira vez que te vi
Não acreditava em amor à primeira vista
Sempre fui muito racional
Te vi e o mundo girou
Meu coração acelerou
Naquele momento eu senti
Você já estava em mim

Não sei dizer mesmo se foi o olhar
Se foi o sorriso ou se foi de observar
Mas por que te observei?
Quem poderá explicar?!
Te amei e por um instante tudo parou
Parecia que só existia eu e você
E nada mais pude entender

Não é obsessão
Não é capricho
É como se já soubesse
Que você era o que eu sempre quis
Se existe encontro de almas
A minha te encontrou
Você pode até não lembrar
Mas meu ser lembrou

Talvez seja por isso
O nosso jeito tão aberto
Nosso querer tão discreto
Talvez nossas almas saibam
E sempre se procuram
Em qualquer universo
Mesmo que o presente
Desperdice este afeto.

(J.L.)










"A gente vai se desvencilhando, 
mudando e quando nos damos 
conta já não nos interessamos 
mais por coisas e pessoas que 
pensávamos que fariam falta."
(J.L.)






"As noites de chuva são as melhores. 
Pode-se mergulhar no mistério de 
sensações que traz, desde a gota d'água 
à tempestade de recordações
e esperanças." 

(J.L.)



Meu amor,
O lado bom de te amar é poder sentir o coração pulsar
Quando tantas vezes já deixou de acreditar
Quando pensava nem mais esperar
E ai pode te encontrar

Para trazer aos meus dias, mesmo os mais rotineiros
A sensação de não mais estar só
Estar na cama e não mais alcançar o vazio
E nas noites de chuva não sentir mais frio

Sei que não é perfeição
Descubro um pouco de ti todos os dias
E como eu buscavas alguém
Assim fomos atraídos um ao outro

Nosso amor reflete na íris
Nas conversas bobas e desprendidas
Quem ver pode até não entender
Mas no nosso abraço a gente entende.



(J.L.)



A gente observava a chuva lá fora
E ela nos envolvia em cumplicidade
Nossos olhares e nossos risos leves
Nossos abraços e nossos beijos
Nossa atenção impar de algumas horas

A perfeita conexão de almas livres
Dispostas e entregues
Não ao acaso, mas ao querer
Não ao pertencer, mas ao permitirem-se
Não a teorias, mas em viver

Quem entenderia, senão nós?
O imã que nos magnetiza
Os opostos que se atraem
As mãos que se entrelaçam
Os corações que pulsam forte

Não é que compreendemos
É, talvez, o que não definimos
O que não queremos cobrar
E não queremos deixar de sentir
E sentindo não nos impedimos.


( J.L.)




Ainda que não o consideremos nosso melhor amigo
Ainda que não o tornemos nosso confidente
Ainda que não agradeçamos pelo que faz por nós
Ainda que não escutemos sua voz chamar
Ainda que o esqueçamos nas melhores horas
Ele não nos abandona!
Está aqui, quando nosso coração quiser enxerga-lo
Está aqui, disposto a nos abraçar e nos dá consolo
E este aqui é perene, disposto, atento.
É Amor paciente, que não se compara a nenhum outro alguém.


(J.L.)