Talvez eu seja uma poetisa mesquinha, amo falar do amor, mas não sei amar, ou talvez não queira amar.
Talvez não saberia praticar o que penso do amor porque
quando penso que sei surgem novas emoções.
Talvez eu nem saiba mesmo nada do amor porque nunca me entreguei
de fato a ele.
Talvez eu tenha medo de amar e tenha medo de perder a razão.
Talvez eu ame mais a razão que o próprio amor e sonhe
racionalmente em perder-me em algum amor e queira me entregar e viver o que só
consigo escrever.
É, talvez!
É, talvez!
(J.L.)
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