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E tudo se vai
E muito fica no passado
As vezes tenho saudades de mim
As vezes não tenho saudade de nada
Fico a mercê da escolha
Quero ir mais além
Onde não me prendo a ninguém
Onde detenho certo porém
Vou-me
Por vezes cansada e fadigada
As vezes forte como a correnteza
As vezes choro de tanta fragilidade
Não devo parar
E é difícil andar
Onde os pés desejam descansar
Onde a esperança esquece de florar
A vida passando
E eu saindo de mim
As vezes fugindo
Onde não devo encontrar-me.
(J.L.)
1 comentários:
Belo,
verdadeiro
sentimento,
Alma de Jeania...
Beijo amiga!
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