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Teus versos eram puros
Teus pensamentos eram limpos
Antes de entrar nesta obscuridade
Do não ser enlouquecido pelo prazer
Teus desejos eram simples e belos
Tuas palavras eram de eterno
Antes de conhecer este inferno
Que vives a míngua sedento
Esquecestes de quem era
Do temor a Deus a quem serviu
E tudo é vaga lembrança
Do muito que te desviou
E para tua alma não há descanso
Se o que queres é mergulhar no antro
Perdido de ti mesmo
Embevecido do vinho mortal.
(J.L.)
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