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Que me há dentro da alma
Que não consigo decifrar
Há momentos que são tão difíceis respirar
Há um cansaço que me abate
Uma tristeza que me povoa
Calada choro
Ninguém vê
Ninguém sente
Quem se importa?
Quantos mais de mim existem por ai
Machucados pelo desrespeito
Feridos por quem aprendemos a amar
Abandonados por atos premeditados
Jogados ao vento sem piedade
É difícil aceitar este mundo
Onde pessoas são tidas como objetos descartáveis
Acreditar em sentimentos é banalidade
Muitos preferem não tê-los
Bom é viver o “momento”
Sem esperar futuro ou comprometimento
Por eu não pensar assim, não ser assim
Pago este preço
É por isso que não esqueço
Quem se entrega busca profundidade
Quem não se entrega troca por vaidade
Eu não sou cega, nem surda
E não me finjo ser assim
Tenho coração, tenho razão
Sou dotada de sentimentos
Estes que muitos não levam mais em consideração
Por isso choro minhas perdas
Por isso dói meu coração
Sou humana e diferente dos outro animais
Vejo, ouço, olho
Penso... Sinto...
(J.L.)
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