Deixo aqui um pouco de mim. Deixe-me um pouco de você!






Ninguém imagina a dor que um coração pode carregar
E poucos, muitos poucos poderão ver além
Do riso forçado na boca
Do brilho opaco no olho de alegria

Ser forte talvez seja ser assim
Não deixar transparecer os ecos do coração
Esquecer até mesmo um pouco de sua dor
Para estender a mão ao outro

Porém confesso, há dias torturantes, cortantes
Que queríamos gritar, por pra fora, externar
Mas nos recolhemos naquele canto
Com nossos pensamentos apenas

E procuramos a solidão que se faz companheira
Entendendo a nós mesmos em nosso deleite
Derramando as lágrimas em silêncio até a exaustão
Para no amanhã travar uma nova batalha.

(J.L.)



1 comentários:

Ordem do Saber disse...

Esses dias são estranhos, e tenho quase certeza que escritores e poetas sentem muito mais nesses dias do que pessoas normais.

Infelizmente...

Uma boa semana.