Deixo aqui um pouco de mim. Deixe-me um pouco de você!






Talvez eu seja como aquele carvalho perdido no meio da mata. Com suas raízes fincadas ao chão tão fortemente. Que resistiu a tantas tempestades porque queria sobreviver.

Talvez ele nem saiba a razão de sua existência. Se é bom ou mal. Quis viver apenas. E quando os maus ventos lhe vieram ele resistiu mesmo não encontrando motivos.

Perdido ali, em meio ao desconhecido de si mesmo, com suas raízes firmes mas sem saber qual sentido de tudo. Sem saber porque cria raízes tão profundas.

(J.L.)

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