Um dia me disseram que o Amor é
exigente. Que o cristão que verdadeiramente provou do Amor de Deus não aceita
qualquer forma de amar. De fato, isso não mais saiu de minha mente e percebo o
quanto sou exigente.
Eu jamais aceitaria um amor que
não me mostrasse o céu, um amor que não comungasse comigo dos meus ideais, nem
buscasse o Verdadeiro e maior Amor.
Eu jamais aceitaria um amor
medroso, pequeno, medíocre, mesquinho, egoísta, que não soubesse dividir, que
não me estendesse a mão, que não sentisse minha falta, minha dor, que não
percebesse meu olhar, que não me aquietasse a alma, que não me trouxesse paz,
que não construísse, nem edificasse meu coração.
Eu jamais me contentaria com um
amor que não se doa, que não compartilha, que não tem cumplicidade, que não se
alegra, que só vê defeitos, que não supera as diferenças, que vê distâncias,
que vive pedindo desculpas e continua magoando, um amor que só quer ser amado
mas não dá mais de si mesmo.
Quem prova do Amor infinito de
Deus nunca vai aceitar migalhas, tão pouco mendigar um amor previsível, porque
o Amor tem seu mistério e sua forma é sempre surpreendente, pois quando
enraizado em Deus só sabe ser paz, tranquilidade e comunhão. Verdadeira união.
Que não é entre a carne, mas entre as almas que se encontram e buscam a
eternidade.
(J.L.)
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