Foi belo quando eu, barco, despojei-me ao Mar
Essa era minha sina
Singrar e singrar
Navegar pelas densas águas
Adentrei no teu infinito
Descobri tuas revoltas nas tempestades
Eu resisti, dia e noite eu insisti e resisti
Mas despedacei-me em alguns momentos
Hora e outra voltava ao cais para me recompor
Triste por vezes sentia muita dor
É grande tua beleza, mas é insondável
E eu já vejo meu fim em um breve velejar
Meu destino é navegar
Por que temeria eu a minha morte?
Se este é meu ofício
Fui feito para o mar e no mar quero ficar
Assim como foi meu começo
Que seja o meu fim, no infinito...
Infinito que me atrai e me leva a Amar.
Sempre A-mar.
(J.L.)
0 comentários:
Postar um comentário