Que julguem o quanto quiserem por eu buscar as somas e deixar para trás o que é de menos. Aprendi aos trancos e barrancos, que algumas coisas não precisamos querer e nem fazer, e isso não me faz a pior pessoa, mas me deixa mais transparente diante das situações, permitindo com que eu possa escolher de fato o que agrega, o que soma, o que ajuda, o que traz alegria e se for preciso deixar muito para trás que seja. E se for para fazer qualquer esforço para ter que seja logo, tenho minha urgência da felicidade, de sentir-me bem, de transbordar meus contentamentos e deixar o sorriso solto, urgência em virar a página quando a tristeza quer se instalar, urgência em procurar remédio para minhas dores, em recomeçar quantas vezes for preciso porque eu não quero passar a vida na subtração, com poucos, eu quero a abundância dos dias melhores e meus dias dependem do que trago em meu coração, por isso não posso permitir que o mal se instale, que as dúvidas povoem, que o medo decida, que a indecisão destrua. Eu quero provar de tudo que eu não me resigno em querer para me fazer melhor e mais feliz.
Meu coração sempre quer mais por isso evito a mesquinharia, as medidinhas, as canequinhas, sou da vivacidade, da intensidade, conheço dentro de mim, nada aqui é breve ou passageiro, nem mesmo a dor, nada preciso fingir ou esconder e procurando o máximo de sensatez possível, sem preocupar-me com os julgamentos, pois se de fato alguém se preocupar comigo vai querer escutar-me, busco as coisas que somam. Ao final quero ter uma porção de histórias boas pra contar e espero que eu tenha aprendido a fazer bem as contas. Tem coisas que valem muito a pena, valem esforço, dedicação, tempo... e tem outras que não. Assim que descobrir que vale, não limite-se e o mesmo é válido quando descobrir que não. Não limite-se a querer menos e a base é ter ciência do que a gente quer.
(J.L.)
# Nasceste para ser feliz. Não se distraia!
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