Deixo aqui um pouco de mim. Deixe-me um pouco de você!






Ao assistir o filme da Malévola,não pude deixar de perceber as pessoas, primeiramente tanta gente adulta assistindo a uma fábula, estória de criança, seguido de tantas expressões e interjeições meigas, ora a indignação pela maldade, surpresa pela surpresa, fiquei admirada com o público que estava totalmente envolvido pelo enredo.E assim fui refletindo, vendo a sensibilidade das pessoas que ali estavam, talvez estivessem revivendo a infância quando a gente se deliciava com as estórias e fantasias que nos eram contadas.

Eu ali, pensando e me perguntando: O que cada um está sentindo? Aonde foram remetidos com este filme? E fui tomada de inúmeros pensamentos, um deles, sobre o título "Malévola: Dona do mal". Dona? Sim, dona do mal porque pôde dominá-lo, porque diante de todo o infortúnio sua escolha foi pelo Amor. Estava ao seu alcance, o Bem ou o Mal, a Paz ou Guerra, a Vida ou Morte... Estamos sempre diante de escolhas, é o que optamos que se reflete em nossa vida. É o que existe no fundo do nosso ser que se manifesta, ao ponto de muitas vezes nos ferirem, só o Bem se doa, só o Amor se sacrifica mesmo que a rejeição tenha lhe partido o coração. Dominou sua própria fúria, dominou seu orgulho, o desejo de vingança, dominou a si mesma e pôde ver quem era, pôde deixar fluir o melhor de si e foi
rendida defendendo o ser amado e isso a fez ressurgir das cinzas.
 
Ora, ora! O Amor por vezes parece praga, mas certamente é o que pode nos fazer melhores.
Ali, entre o Bem e Mal, percebendo as pessoas, fui tomada por uma esperança, essa que tantas vezes indago e questiono e ao mesmo tempo envolvida de súbito pela dúvida, mas é preciso escolher. Ao final, depois de ouvir os aplausos , percebi que essa esperança não era só minha, acreditei então, que existiam muitos que ainda acreditam no Bem e no melhor das pessoas e só espero que cada um possa sempre escolher o melhor de si e assim possamos nos alegrar jubilosos vendo as flores que permitimos crescer, por dominar aquilo que temos de pior e deixarmos crescer o que é belo ao nosso redor pelas escolhas que fazemos. 

(J.L.)

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