Deixo aqui um pouco de mim. Deixe-me um pouco de você!







O Amor genuíno sempre vai constranger. Ele não sabe ser diferente, sua essência é apenas amar e com isso pode parecer bobo muitas vezes, porque sempre irá perdoar, sempre estará disposto, sempre estará perto, se curvará muitas vezes, resistirá às tempestades, sofre os males que lhe fizerem mas nunca devolverá na mesma moeda porque Ele é próprio da bondade. Conhece-se pelas palavras e pelas atitudes.

Ele é superior! É o que não quer vencer, só deseja a melhor medida. É o que pode perder, quando sabe que não é querido. É o que se retira, quando vê que não o desejam. E vai permanecer, lá no seu canto deixando o outro livre com seu querer.

Ele vai incomodar! Com tantos imediatismos ele vai ser questionado, duvidado, pouco experenciado, vai ser julgado, debatido, descartado... mas espera também ser amado. Ele é o amor da constante espera, de ser encontrado, entendido, sentido, vivido... Ele se aconchega nos corações abertos, dispostos aos esforços diários da simplicidade.

Ele será confundido! Esperam-se por grandes proporções, emoções, prazeres, euforia, fantasias, enquanto ele se faz em momentos despercebidos, em gestos ou palavras que muitas vezes nem nos damos conta.

Ansiamos por Ele, mas poucas vezes sabemos reconhecê-lo, porque afinal, Ele nunca vai sair contando seus feitos, seu jeito é apenas ser o que pode, quando pode, quando permitirem, ou na vasta distância mesmo quando ignorado .

Ele vive no profundo, muitos vivem à margem e assim constrange porque Ele emerge para ser Ele mesmo e preferimos tantas vezes a superficialidade da hipocrisia de quem prefere alimentar nosso ego, por isso Ele prova de muitos venenos, mas sabe, Ele é antídoto, nunca será envenenado pela maldade que o cerca. Por quê? Porque a maldade nunca fez parte de sua propriedade. Ele só sabe amar! Ele só sabe Amar! 

(J.L.)

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