Deixo aqui um pouco de mim. Deixe-me um pouco de você!






Eu gosto de falar da amizade, embora tenha tão poucas, mas neste pouco, vejo o quanto são significativas, verdadeiras e boas.

Sim, a amizade precisa ser significativa, ela é um encontro, sobretudo de identificação pessoal com o outro, o que necessariamente não quer dizer que os amigos combinam em tudo, que gostam da mesma música, do mesmo gênero de filmes ou das mesmas brincadeiras, quer dizer que antes se identificam no olhar, na presença, no respeito, mesmo que as diferenças existam. É um amor nobre, uma doação sem explicação, quando se permite dar a conhecer um pouco de nós e de ter a quem confidenciar e partilhar nossa vida.

A amizade verdadeira não tem preço, é aquela que não te esconde as incumbências, que grita quando você não quer escutar, que te aponta o erro quando você pensa ser certo, que te mostra o caminho quando você está perdido. Que não cria uma ilusão de ótica a respeito a vida, que vive bem e o bem pode te mostrar e juntos o caminho vão andar, que chorará tua dor, que rirá tuas alegrias, que comemorará tuas vitórias como se fossem suas, que a maior distancia nunca impedirá das flores crescerem no coração de cada um, porque assim é a verdade, constante, impar, florescente.

Boa por sua própria natureza, singular com um coletivo infindo, de fazer bem, de conter preciosas virtudes, somando-as ao ser de cada um, fazendo-nos melhores, ajudando-nos em nosso crescimento seja ele pessoal, espiritual, profissional.

Eu gosto de falar com meus amigos, sempre aprendo um pouco mais, embora eu tenha tão pouco tempo, não quero deixar de ter tempo para escutá-los. Amizade é o amor fraterno que nos permite compreender que jamais estaremos sós. Há sempre um amigo que vai querer sentar e conversar comigo. Graças a Deus.


(J.L.)



1 comentários:

Anônimo disse...

Espero, já, poder ser contado entre seus poucos amigos senhorita Jeania :D kkkkkk. Belíssimo texto e com palavras sensatas, parabéns!!!

Marcos Paulo