Deixo aqui um pouco de mim. Deixe-me um pouco de você!






Nquela grande curva da existência

Segue uma longa estrada

Sou aquela busca incansável e sem medida

Da vida que quero

Quando olho para trás

Vejo todo o caminho percorrido

E o cansaço parece dominar

Porque foi difícil tal jornada

Não se sabe o que tem adiante

Fica o receio do próximo passo

Da próxima virada

O medo e receio do por vir


Afinal que sentido se pode dar?

Diante do mistério que se revela por segundos

Que caminho trilhar?

Diante dos rumos apresentados

Viver às vezes confunde

A vida tem lá seus precipícios

Que hora ou outra é preciso arriscar

Que é preciso acreditar e avançar

Não tem como se antecipar

Há acasos, escolhas e decisões

A mistura de altos e baixos

De alegrias, tristezas e aprendizagem

Lá estou eu, na curva da minha vida

Querendo não mais olhar atrás

Esquecer o que ficou...

Vou seguir sim adiante,

Mas bem lá vai ficar

Uma parte de mim...

Se não fossem as curvas

Não saberia que às vezes é preciso parar

E que também é necessário arriscar

Deixando em cada curva o que é preciso deixar.


(J.L.)



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