Nquela grande curva da existência
Segue uma longa estrada
Sou aquela busca incansável e sem medida
Da vida que quero
Quando olho para trás
Vejo todo o caminho percorrido
E o cansaço parece dominar
Porque foi difícil tal jornada
Não se sabe o que tem adiante
Fica o receio do próximo passo
Da próxima virada
O medo e receio do por vir
Afinal que sentido se pode dar?
Diante do mistério que se revela por segundos
Que caminho trilhar?
Diante dos rumos apresentados
Viver às vezes confunde
A vida tem lá seus precipícios
Que hora ou outra é preciso arriscar
Que é preciso acreditar e avançar
Não tem como se antecipar
Há acasos, escolhas e decisões
A mistura de altos e baixos
De alegrias, tristezas e aprendizagem
Lá estou eu, na curva da minha vida
Querendo não mais olhar atrás
Esquecer o que ficou...
Vou seguir sim adiante,
Mas bem lá vai ficar
Uma parte de mim...
Se não fossem as curvas
Não saberia que às vezes é preciso parar
E que também é necessário arriscar
Deixando em cada curva o que é preciso deixar.
(J.L.)
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