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Caem as folhas secas
Estas, levadas pelo vento
Arvores sem vida, sem verde
Sem essência
Caem também meu riso
Aquele jeito de ser contente
Foi levado pelo Amor tão indecente
O outono anuncia uma nova estação
Onde tudo será regado
E logo ficará renovado
Meu outono virou foi deserto
Meu caminho é incerto
Não quero mais nada regar
Quero antes a queimada
Ó fulga tão armada
O desprezo de tal amor
Quero a erosão
Um furacão
Com toda fúria de destruição
Não quero miragem
Antes a secagem
O fim da ilusão
Não quero mais nenhuma lágrima
Seque tudo em meu coração
Que nada mais tire minha razão
Seja sempre um outono deserto
Esse amor sem noção
Sem estação.
( J.L.)
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