Deixo aqui um pouco de mim. Deixe-me um pouco de você!







Que muitos falem de amor
E anseiam por sua profundidade
Amor não é objeto que se quebre
Nem prazer, nem suor

Há quem viva em busca dele
E se perde em seu desejo
O que se quebra é o encanto de euforia
E euforia não é amor

Digam-me, digam-me
Vamos dar meia volta
Volta e meia vamos dar
O amor é aliança, é ouro

Quantos dias deve durar?
Na embriaguez do vinho
Sabe-se depois o seu pesar
No vai e vem das noites, depois o vaziar

Amor é pureza
Infeliz de ti que esquece seu pudor
Que desvirtua o quão belo é amor
Não tem literatura que exprima

Agora se cai nas torpes da vaidade
Da virilidade de homem libertino
A qual tem seu destino
É objeto e vai se quebrar

Quem quebra tantas vezes o amor
Dele não sabe dispor
E sempre que aparecer vinho de novo sabor
Dele vai se embriagar e vai quebrar


E os cacos quem vai juntar?
É aqui onde eu queria chegar
Quem trata amor como objeto
É quem se perde no caminhar
E não tem nada, nada a ensinar.

(J.L.)

1 comentários:

simplismente Fran! e CICI !!! disse...

me da um autográfo?por que você não escreve um livro?vai acabar famosa, por que esses poemas não são pra qualquer um...só pra quem tem ouvidos afinados,mãos de fada e coração sensivel...