Que muitos falem de amor
E anseiam por sua profundidade
Amor não é objeto que se quebre
Nem prazer, nem suor
Há quem viva em busca dele
E se perde em seu desejo
O que se quebra é o encanto de euforia
E euforia não é amor
Digam-me, digam-me
Vamos dar meia volta
Volta e meia vamos dar
O amor é aliança, é ouro
Quantos dias deve durar?
Na embriaguez do vinho
Sabe-se depois o seu pesar
No vai e vem das noites, depois o vaziar
Amor é pureza
Infeliz de ti que esquece seu pudor
Que desvirtua o quão belo é amor
Não tem literatura que exprima
Agora se cai nas torpes da vaidade
Da virilidade de homem libertino
A qual tem seu destino
É objeto e vai se quebrar
Quem quebra tantas vezes o amor
Dele não sabe dispor
E sempre que aparecer vinho de novo sabor
Dele vai se embriagar e vai quebrar
E os cacos quem vai juntar?
É aqui onde eu queria chegar
Quem trata amor como objeto
É quem se perde no caminhar
E não tem nada, nada a ensinar.
(J.L.)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
1 comentários:
me da um autográfo?por que você não escreve um livro?vai acabar famosa, por que esses poemas não são pra qualquer um...só pra quem tem ouvidos afinados,mãos de fada e coração sensivel...
Postar um comentário