Deixo aqui um pouco de mim. Deixe-me um pouco de você!






Equilíbrio é minha palavra dos últimos tempos. Tendo percorrido essas estradas íngremes da vida, percebi o quanto se faz necessário. Não que eu seja a detentora do bom senso, óbvio que não, porque tem dias que a gente surta, tem dias que tudo parece passar dos limites, mas tenho, sem dúvida alguma, tentado me manter assim, nem de mais nem de menos, sem esperar muito, sem exageros ou demasiados pessimismos.

Tenho percebido que a melhor maneira é manter-se nesse marco 0 (zero) e consequentemente respirar e racionar melhor, deixar a boa razão falar e não se deixar levar pela emoção. Às vezes pode parecer frio, mas não é, avaliar como se estivesse de fora te proporcionar uma visão primordial, quando estamos envolvidos demais agimos por impulso e geralmente falamos ou tomamos atitudes incoerentes.

Há coisas que temos que com sinceridade responder a nós mesmos, independente de qualquer outra pessoa. Há decisões que devemos tomar independente de qualquer outra opinião ou julgamento que fazem ou farão. E para isso, só muito equilíbrio, porque ninguém pode responder por coisas que somente você pode decidir.

Olhar e ver, ouvir e escutar, pensar e raciocinar eis a meta. Certamente isso não está ligado a perder ou ganhar, mas em manter-se em pé, em continuar firme para o que der e vier e disposto a continuar a caminhada. Nessa corda bamba haveremos de errar, não nascemos prontos, tudo é aprendido, mas assim posso evitar algumas quedas, algumas dores, diminuir riscos futuros. Não é assim?! Manter a mente o mais sã possível, porque já tem muita falta de senso por aí e o pior de tudo é quando caímos e nos emaranhamos em nossas próprias loucuras. 

(J.L.)

Escrito em 26 de Maio de 2018

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