Deixo aqui um pouco de mim. Deixe-me um pouco de você!





Não há como querer que as pessoas percebam sua profundidade. Tem gente que nunca vai mergulhar em sentimentos e sensações de uma poesia, uma música, uma dança, um teatro, uma pintura...
Há quem nunca sentirá um acorde lhe cortar a alma, invadir pensamentos e perceber uma melodia se harmonizando a uma letra, indiscutivelmente penetrante no íntimo, fazendo-nos refletir sobre quem somos, o que queremos, sobre a vida que hora é tão delicada...

Perceber a filosofia das palavras compostas, da dor e da alegria que ali foram expostas, perceber a força, o incentivo, o ânimo e vigor de ser mais gente, mais nós mesmos, perceber  que alguém em algum lugar pensou como você, que não é o único em sentir tanto, pois alguém prova de similaridades contigo e quando pensa está perdido, encontramos uma resposta, que muda tudo, em poucas linhas escritas ou cantadas...

Não há como algumas pessoas perceberem o turbilhão de imaginação, que se deleitam em mentes que vivem se interrogando, querendo compreender a vida, simples vida... E quando empolgado querer mostrar um aprendizado que conseguiu enxergar, algumas pessoas só verão o básico, porão defeitos, só verão o superficial... O fato é que, alguns só verão o que o raso pode mostrar e raros são os que verão porque permitiram-se ir mais além, porque isso requer atenção, reflexão, emoção e geralmente as pessoas não querem perder tempo com isso.

Raros são os que ouvem, veem e sente com a alma! 

(J.L.)

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