De mim que fique o que sou
Tudo o que acredito e sigo
Que todos me julguem como queiram
Mais eu sei quem sou, o que fui e sei o que quero ser
Que me pintem de todas as cores
Que falem o que quiserem sem saber
De mim sabe quem me encontrou
Quem tem asas voa comigo, quem quer chão escalamos qualquer montanha, quem quer abrigo nos aconchegamos em silêncio, quem quer se molhar procuramos a chuva, quem quer ir vai, quem quer ficar fica, sempre acreditei nos sentimentos livres e que não basta dizer, tem mesmo é que fazer.
Não me esforço em falar como pode ser, quem quer saber deixa acontecer e vê.
(J. L.)
Postado por
Jeania Lima
segunda-feira, 30 de maio de 2016
Marcadores: personalidade, quem sou, ser, ser quem é 0 comentários
Valho-me do poetizar
Das rimas incerta muitas vezes
Dos sentimentos instigados
Do verbo amar tão ultrajado
Das rimas incerta muitas vezes
Dos sentimentos instigados
Do verbo amar tão ultrajado
Poesia que me cria
Quando penso ser poetiza
Que nada, falo da vida
E a vida dança nos versos
Quando penso ser poetiza
Que nada, falo da vida
E a vida dança nos versos
Triste, cansada,indignada
Contente, alegre, feliz
Sofrida, doida, superada
Metafórica
Contente, alegre, feliz
Sofrida, doida, superada
Metafórica
Poesia nasce no coração
Escorre na alma
Transborda no papel
E se eterniza pela leitura.
Escorre na alma
Transborda no papel
E se eterniza pela leitura.
(J.L)
Recordo-me com veemência daqueles tempos de criança, onde
formamos nossa personalidade naquela pequena cidade pacata, mas que nos
ofereceu e propiciou grandes experiências.
Quando ainda os caminhos se cruzaram, amizades se formaram e
tudo era um mundo ainda meio encantado, como toda criança pensa, sem muitas preocupações
ou responsabilidades e é quando a lembrança toca, daquelas inocentes atitudes,
quando partilhávamos confidencias num caderno respondendo inúmeras perguntas
que passava pela mão de todos, das cartinhas carinhosas com letras caprichadas
para expressar o estimo da amizade, as travessuras encobertas e brigas por ciúmes
bobos, das paixões sem sentidos com suspiros e que ninguém podia dizer nada, dos
estudos disputados para quem tirava melhor nota, dos recreios mais agitados e
curtos.
Há tanto para se contar, quem fomos, quem nos tornamos, as essências
que permanecem, história de uma vida, história das nossas vidas...
Sei que como eu muitos ainda relembram, valeu sim o que
trouxemos, cada um segue sua vida construindo seus sonhos e como me sinto feliz
de acompanhar tantas vitórias mesmo que por redes sociais.
Não tem como esquecer, existe muito de cada um em mim, estão
aqui algumas lembranças que não me deixam mentir.
(J.L.)
Postado por
Jeania Lima
sexta-feira, 20 de maio de 2016
Marcadores: amigos de infância, amizade, infância, recordações 0 comentários
Aquele papo de “ Faço tudo por você” não é cabível no Amor. Da
boca pra fora todo mundo diz o que quer, quero ver enfrentar os percalços, saber aparar
as arestas, manter o foco, superar distancia ou saudade, sem capricho algum,
mas por ter a certeza do sentimento que disse que tem.
Que amor existe quando o outro se rende a um misero galanteio,
rostinho bonito ou velha desculpa de que foi “tentação”? Que amor existe quando
não se respeita nem o sentimento que se disse que tinha, quanto mais o sentimento
que o outro possa ter.
Cada vez tenho mais convicção da banalização do Amor. Dois
dias namorando alguém e já ta escrito em todas as redes sociais que se ama
eternamente, que muitas vezes não dura nem seis meses e com términos em ódio. Não
houve conhecimento suficiente para aprender um pouco se era amor, mas tava
escrito e depois, ah depois sabe-se lá o que a mente absorve de tal
relacionamento.
Quanta negligencia, de nossa parte mesmo, quando trocamos o
certo pelo duvidoso, quando não sondamos o terreno, quando não dispomos de
similaridades de pensamentos e principalmente quando não respeitamos o ser do
outro. Quando por uma carência qualquer permitimos que estranhos entrem em
nosso coração e que depois partem de forma a deixar ausências bem maiores,
roubando o que há de melhor em nós.
Quantas caricaturas do amor encontramos? Quantas fazemos? Quantas
admiramos? Quantas amamos?
Eu acredito no Amor e acredito que ele seja dócil, mesmo
quando tantos o enfurecem, não há turbilhões, não há emoção a flor da pele,
creio que haja calmaria, paciência, tranquilidade. Se o amor não te dá
segurança, creio que não seja Amor. Viver incertezas é viver em desconfiança e
que amor resistir a noites sem sossego?
Eu gosto de falar do Amor assim, como o sentimento mais
simples que olha para o outro e está sempre em prontidão, ele não é bobo, ele é
doação mas tem suas exigências, ele supera qualquer obstáculo, não mede
distancias, ele é resistente, não se rende a joguinhos de sedução.
E quem pode garantir o Amor? Só quem sente! Quem não tem competência
para isso, por favor, não diga que ama nem que fará tudo pelo outro.
Sinceridade ainda é virtude admirável, salvou e pode salvar muitos depois.
(J.L.)
Postado por
Jeania Lima
Marcadores:
amor,
falando de amor,
prontidão,
relacionamento,
sinceridade
0
comentários
Assinar:
Postagens (Atom)