Deixo aqui um pouco de mim. Deixe-me um pouco de você!




 


Eu sempre acreditei que o que me salva de mim mesma é imaginar e escrever.
Imaginar o bom, imaginar o ruim
... de tudo, de todos...
Ver alguém, ouvir alguém, imaginar ser esse alguém, sentir sua alegria, sentir sua dor...
Quantas vezes isso já me trouxe tantas inspirações que de sentir tanto até choro, porque algumas dores parecem minhas, como também rio...
Nem sempre é de mim, como muitas vezes alguns pensam... mas poucos saberão quem me inspirou, minha reserva do que transferi para mim é como se fosse eu mesma, ali, nas linhas que preencho tão rapidamente
... De testemunhas são as muitas noites que findam com o chegar da aurora...
E por que sou salva? Porque tem muito, muito aqui dentro que só consigo escrever, não mais que isso... Minha visão, meu coração, minha razão, com todos os seus defeitos e algumas qualidades. Eu nunca tenho pretensão que todos entendam, porque se tem algo que sempre pensei sobre os poetas é que os intérpretes fazem muitas analogias , mas saber, saber mesmo o que cada um sentiu, só mesmo quem escreveu. E eu só sei que sinto... e escrevo...

(J.L.) .

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