Todos os dias quando volto do trabalho, vejo aquela menina
brincando na porta de sua casa. Sempre fico a observá-la e vez ou outra o olhar
dela se depara com o meu. Gosto de admirar as crianças. Penso que não tenho
muito jeito com elas, mas sempre me chamam muita atenção.
Mas hoje foi bem diferente, quando a olhei, seu sorriso estava tão mais radiante e seu olhar ao encontrar com o meu criou certa empatia, coisa que já tínhamos, tenho certeza, mas esse instante nos aproximou. E meio sem jeito fui ao seu encontro, ela com seu riso puro, olhos brilhando e com aquele jeito espontâneo de criança.
Mas hoje foi bem diferente, quando a olhei, seu sorriso estava tão mais radiante e seu olhar ao encontrar com o meu criou certa empatia, coisa que já tínhamos, tenho certeza, mas esse instante nos aproximou. E meio sem jeito fui ao seu encontro, ela com seu riso puro, olhos brilhando e com aquele jeito espontâneo de criança.
Toquei no seu rosto e falei: -Tudo bem?
Ela meio sem graça, meio tímida, porém sorridente, respondeu: -Tudo!
Exclamei:- Nossa, você ta lindona hein!
E ela disse: - Você que tá! Quando eu crescer vou ficar bonita também, igualzinha a você.
Respondi: - Acho que você vai ficar bem mais gatinha que eu viu?
Ela meio sem graça, meio tímida, porém sorridente, respondeu: -Tudo!
Exclamei:- Nossa, você ta lindona hein!
E ela disse: - Você que tá! Quando eu crescer vou ficar bonita também, igualzinha a você.
Respondi: - Acho que você vai ficar bem mais gatinha que eu viu?
Ela riu, saiu correndo e dando pulos alegremente, acho que ficou meio envergonhada.
Segui meu caminho e fiquei pensando naquele jeito tão sincero,
naquele sorriso simples, naquela espontaneidade infantil... E sabe, meus olhos
encheram-se de lágrimas, naquele momento, ela quis ser eu e eu quis ser ela.
(J.L.)
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