Quantas vezes me perdi
De mim mesma
Na minha própria busca
Na ânsia de meus anseios
Quantas vezes derramei um pranto
Enxuguei-o com o lençol
Lamentei os erros
Culpei-me por minhas escolhas
Quantas vezes acordei disposta
Acreditando que podia mais
Que a vida estava ali diante dos olhos
Que o Amor não podia ser sepultado
Quantas vezes me refiz
Desatei os nós
E pra vida corrir
Atrás de tudo que sempre quis
Perdi todas as contas mas ainda consigo somar
Trago em mim coragem para mudar
De querer fazer grande todos os momentos
Deixar fluir a imensidão de Amar.
Até o fim do caminhar.
(J.L.)
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