Deixo aqui um pouco de mim. Deixe-me um pouco de você!











Sou um veleiro sem destino
Disposto somente a navegar
Por vezes pensei não ter caminho
Nem me lançar no infinito mar

Andei errante querendo me encontrar
Despontei em alguns portos
Meu destino não estava lá
E assim voltava a singrar

No coração levava a esperança
Da busca inquietante
Travando muitas lutas
Sendo tantas vezes revoltante

E no Mar era meu melhor
Eras minha paixão, meu amor maior
Mas não queria te pertencer
Eu não sei me prender

Por isso nos amamos livre, Mar
Tu és como és e eu sou como sou
Se infinito és, eu não poderia ser limitado
E assim te alcanço, Mar, Meu Amado!

(J.L.)

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