Postado por
Jeania Lima
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Marcadores: algumas coisas valem a pena, valer a pena, valor 0 comentários
São pelas palavras nunca ditas
Pelos abraços que não se encontrarão
Pelos beijos que ficaram pra depois
Pelo tempo pouco dedicado
Pelo sorriso meio sem graça
Quando teve o puxão de orelha
Pelos conselhos infindos
Com o objetivo de ensinar
É pelo sentimento reservado
Aquela vergonha de dizer Eu te amo
É pelo agradecimento que ficou engasgado
E pela lágrima sufocada
Quando a morte veio e tirou de mim
O bem amado mal amado
O herói da minha vida
O gene da minha história
Desperdicei tanto tempo
Para reconhecer agora
Diante do funeral
Trazendo o que devia
Flores nas mãos que não dei em vida
Admiração e gratidão que prendi tanto tempo
E um adeus tão cedo e expresso
Nas lágrimas de saudade.
(J.L.)
Pelos abraços que não se encontrarão
Pelos beijos que ficaram pra depois
Pelo tempo pouco dedicado
Pelo sorriso meio sem graça
Quando teve o puxão de orelha
Pelos conselhos infindos
Com o objetivo de ensinar
É pelo sentimento reservado
Aquela vergonha de dizer Eu te amo
É pelo agradecimento que ficou engasgado
E pela lágrima sufocada
Quando a morte veio e tirou de mim
O bem amado mal amado
O herói da minha vida
O gene da minha história
Desperdicei tanto tempo
Para reconhecer agora
Diante do funeral
Trazendo o que devia
Flores nas mãos que não dei em vida
Admiração e gratidão que prendi tanto tempo
E um adeus tão cedo e expresso
Nas lágrimas de saudade.
(J.L.)
Postado por
Jeania Lima
sábado, 25 de agosto de 2012
Marcadores: dor, luto, perda do pai, saudade do pai 0 comentários
O que fazer quando tudo parece tão longe
E a fadiga já não quer te deixar ir adiante?
Quando os passos já querem morrer
Aqui e agora, neste chão?
Quando os olhos já não enxergam o horizonte
E o sol já não tem o mesmo brilho
E o suor se apodera do corpo
E a dor da caminhada machuca demais?
E a fadiga já não quer te deixar ir adiante?
Quando os passos já querem morrer
Aqui e agora, neste chão?
Quando os olhos já não enxergam o horizonte
E o sol já não tem o mesmo brilho
E o suor se apodera do corpo
E a dor da caminhada machuca demais?
Quando a estrada não tem mais atrativo
E não há flores, só pedras e tropeços
E calos que viram feridas por uma insistência
Talvez vã insistência
Viver e viver e para quê?
Se não há o que se esperar?
Se não há a quem amar?
Se não há onde se quer chegar?
É uma linha que emaranhou
E os nós de tão nós não se desfaz
É vida que um dia foi bonita
E que agora não é mais
É caminho que foi perdido
É sonho que foi esquecido
E se houver esperança deve ser para além
Onde a morte é consolo e descanso.
(J.L.)
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